05/08/2015
Sabe aquele livro que todo o mundo adora. Lê, relê, e não cansa de indicar? Pois é, o Instituto Pegaí de Leitura Grátis tem um montão destes. O acervo que compõe as estantes de locais públicos em Ponta Grossa já passa dos 40 mil livros. Todos provenientes de doações, seja de ávidos leitores, a grandes editoras. “Mas para que cada vez mais leitores possam ter acesso a este universo de leitura precisamos que nossos livros sejam bem cuidados”, destaca o idealizador do Pegaí, Idomar Augusto Cerutti.
Está bem! Às vezes não tem como evitar que uma folhinha ou outra saia do lugar, após tantas leituras. Para isso, o Instituto Pegaí conta com alguns parceiros que se empenham no restauro destas obras. “Contamos com a parceria de algumas gráficas da cidade, como a Santana, a Planeta e a Vila Velha”, elenca Cerutti, contabilizando mais de 600 livros restaurados nestes dois anos de atuação da proposta de Leitura Grátis no município.
Livros com problemas de encadernação, mas completos, podem ficar novinhos em folha novamente. “Eles só não podem ter sido molhados”, avisa o idealizador do Instituto, destacando os cuidados que devemos ter ao “compartilhar” os livros. A alegria de contar com as obras prontas para serem lidas novamente não é só dos leitores do Pegaí. “Dá gosto de ver a expressão de felicidade do senhor Dino (Percidino Rafael Barbosa Calixto), da Gráfica Santana, ao me entregar um livro restaurado”, conta Cerutti.
A Santana trabalha com restauro de livros desde o início de suas atividades, em 1977, e desde o início do Pegaí, atua como parceira. “É uma grande satisfação transformar um velho e esquecido livro, em um novo e atrativo livro. Ler é fundamental e um hábito necessário para o ser humano”, justifica Dino.