O professor universitário Idomar Augusto Cerutti foi um dos homenageados na noite de ontem com o Prêmio Dom Quixote do Rotary Club de Ponta Grossa. Ao lado do médico especialista em cardiologia Marcelo Ferraz de Freitas e do desembargador Francisco Carlos Jorge, ele recebeu a honraria pelo seu trabalho à frente do Instituto Pegaí Leitura Grátis. Conforme o rotaryano Eres Jerola, o Clube realiza a premiação desde 1982 para “pessoas que são pilares de construções magníficas e tem sua conduta em favor da comunidade”.

“Recebo esta homenagem em nome dos mais de cento e trinta voluntários que se juntaram a mim e ao meu sonho de democratizar a leitura. Isso porque, assim como eu, acreditam que os livros podem mudar e salvar vidas”, exultou Cerutti em seu discurso.

O Prêmio Dom Quixote é realizado anualmente pelo Rotary Club de Ponta Grossa. Os rotaryanos indicam nomes da sociedade para que depois seja realizada a eleição entre os membros para verificar para quem será dada a honraria. “O nome Dom Quixote é demonstrar a pureza da homenagem”, explica Jerola, citando a obra de Miguel de Cervantes, na qual Dom Quixote é um sonhador. “O prêmio é para pessoas batalhadoras e idealistas. Exemplo a serem seguidos”, completa.

Em seu discurso, o idealizador do Pegaí citou a obra que dá título ao Prêmio. “Na história de Miguel de Cervantes, Dom Quixote sai em busca de suas aventuras por ler muitos romances… Quem sabe se nós do Pegaí, assim como Cervantes, não estejamos formando sonhadores?”, questionou.

A indicação do professor Idomar foi realizada pelo rotaryano Alcides Ivan Nunes Rocha. “O trabalho do Pegaí Leitura Grátis é inclusivo. Faz toda a diferença na comunidade. É realmente quixotesco”, justificou.

O Rotary Club de Ponta Grossa foi fundado em 1936, e conta com alguns feitos para o município de Ponta Grossa. Entre eles a Maternidade do município, o Hospital da Criança, onde hoje funciona a sede da 3ª Regional de Saúde, o primeiro aparelho de Raio X do município, e também a realização da Maratona Intelectual nas escolas. “Instituições com fundamento sólido tendem a perenidade”, destacou Jerola.