01/05/2016
Após marcar presença na Bienal de São Paulo e na Bienal Internacional do Rio de Janeiro, o Pegaí Leitura Grátis chega a Bienal Internacional do Livro de Buenos Aires, que segue até o dia 1º de maio na capital argentina. Quem levou a proposta de democratização de leitura para lá foi a escritora Rosana Mierling, uma das apoiadoras do Pegaí. A escritora é brasileira, mas há algum tempo que está morando e Buenos Aires, e ajudando a disseminar a cultura de aproximar livros sem leitores de leitores sem livros.
Vestindo a camisa do Pegaí, Rosana participou da programação da Bienal. Lá, ela aproveitou para se atualizar. “A escrita é uma arte, e como tal deve ser aprimorada, refinada e lapidada”, justifica, contando que participou e “amou” o 21º Encuentro Internacional de Narración Oral -“La historia en historias”.
Para o coordenador do Pegaí Leitura Grátis, Idomar Augusto Cerutti é um privilégio ver a marca se estendendo e, quem sabe, servindo de inspiração para projetos que tenham o mesmo foco. Além disso, ele destaca a participação efetiva de autores, não só querendo divulgar seus livros, mas ressaltando a importância da proposta para “criar” novos leitores e atender aqueles que não teriam possibilidade se não fosse a Leitura Grátis. “Assim sabemos que estamos no caminho certo”, avalia.
Rosana é autora de diversos livros, como “Contos e Crônicas do Absurdo”, “Quando as luzes se apagam”, e das antologias, como “Crimes & Suspeitos” e “Segunda Guerra Mundial: memórias e fragmentos”. A escritora também participa como coautora em outros tantos. O Pegaí Leitura Grátis já recebeu alguns deles. O último foi o “Sete Pecados Capitais”, em que a escritora aparece como organizadora.