21/03/2017
O Pegaí Leitura Grátis terá sua primeira franquia social no município de Ipiranga. Em estudo desde o último ano quando a dentista Silviane Ceschin Fernandes conheceu a proposta, a expansão começou a ganhar corpo no final de semana quando os primeiros voluntários ipiranguenses receberam capacitação do grupo gestor do Instituto Pegaí. “Conheci o projeto através do Rotary Clube Vila Velha. O coordenador foi contar como funcionava e pedir doação de livros, achei muito interessante, e pensei em levar para Ipiranga no intuito de incentivar a leitura, abrindo assim um novo mundo para os jovens de nossa cidade”, explicou Silviane.
O grupo de voluntários de Ipiranga, a princípio formado por seis pessoas, já começou o processo de arrecadação de livros para a futura disponibilização. Pelo menos 300 livros estarão disponíveis na primeira estante da franquia social de Ipiranga. O local ainda está em estudos.
Conforme o presidente do Instituto Pegaí, Idomar Augusto Cerutti, a instituição está atuando com base em quatro pilares: o aumento na disponibilização de livros em Ponta Grossa, o engajamento de voluntários, a expansão territorial da proposta, e seu enfoque social. “A franquia social atende o nosso quesito de expansão territorial”, aponta Cerutti.
A ideia é contar com um grupo de pessoas engajadas que possa se responsabilizar pela proposta de democratização de livros, sem que voluntários de Ponta Grossa tenham que encabeçar as ações. E foi assim que Ipiranga ‘conquistou’ a primeira franquia social. “Este grupo me procurou para saber como o Pegaí funciona. Foram muitas conversas até chegarmos à capacitação”, explicou. Além da capacitação, o comitê de infraestrutura do Instituto Pegaí já disponibilizou um kit inicial, com estante e caixas de coleta.
Em Ipiranga, inicialmente a dentista Silviane Fernandes ficará como responsável. Também participaram da primeira capacitação que ocorreu na OralMedic, a farmacêutica Lúcia Pavilaki Bayer, as professoras Rosana Freitas Fidler e Sayonara Blum, e os empresários José Luís Denk e Clícea Valente. Para Silviane, as expectativas ao iniciar a proposta de democratização de livros em seu município são as melhores. “A expectativa é que a população abrace o projeto, que possamos fazer uma troca de conhecimento, mudar o mundo de algumas pessoas, buscando sempre uma maior conhecimento”, esclarece.