23/01/2020
O último ano foi marcado por crescimento e visibilidade para o Pegaí. Em seis anos de existência, ele alcançou a marca de 288.200 livros disponibilizados
O ano de 2019 foi para bater recordes! O Instituto Pegaí Leitura Grátis divulgou esta semana o seu balanço social – uma forma de prestar contas a todas as pessoas e parceiros que fazem o projeto acontecer –, e os números confirmam a constante expansão da iniciativa. No último ano foram 77.175 livros; arrecadados por meio de compra, impressões, restauro e doações feitas nos 184 pontos de coleta; e disponibilizados em 65 estantes, com o trabalho de um time de 173 voluntários e inúmeros parceiros que acreditam na causa.
A área de abrangência do Pegaí também cresceu significativamente. Até 2018, ele estava presente em oito cidades do estado do Paraná e, hoje, existem estantes em 14 municípios. Para o coordenador, Idomar Augusto Cerutti, os resultados são bastante positivos. “Nós conseguimos cumprir todas as metas de 2019. Criamos, também, um comitê de expansão, o que viabilizou os importantes saltos que conseguimos. Passamos de 49 para 65 estantes e disponibilizamos quase 11 mil livros a mais do que no ano anterior”.
Com recursos vindo de empresas parceiras e da campanha “Transforme seu cupom sem CPF em leitura”, do programa Nota Paraná, o Pegaí conseguiu fazer a impressão de 25 mil exemplares, só em 2019. Foram cinco diferentes títulos, um número até então inédito para o projeto! “O Pegaí se faz com livros, voluntários, parceiros e leitores. E, também, conta com importante apoio dos consumidores que acreditam no poder da leitura e da educação, e escolhem contribuir através dos seus cupons fiscais”, explica o coordenador, agradecendo a todos aqueles que fazem a doação.
Vale destacar, ainda, que ao se tornarem parceiras do Pegaí, a maioria das empresas não colabora com recursos monetários. E esse é um dos grandes atrativos das parcerias. “As empresas acreditam na nossa missão e fazem o que elas já sabem fazer: nos ajudam a transportar os livros doados, confeccionam os uniformes dos voluntários, contribuem com alimentação, pintam as estantes, imprimem os livros e assim por diante”, compartilha Cerutti.
Foi também no último ano, que o Pegaí ultrapassou suas fronteiras e ganhou importante destaque nacional. É que ele ficou entre os finalistas no eixo Inovação de Fomento à Leitura, do 61º Prêmio Jabuti, promovido anualmente pela Câmera Brasileira do Livro (CBL). Concorrendo ao lado de gigantes, apesar de não ter levado o troféu de grande vencedor, o Instituto ganhou muito! “Conseguimos mostrar nosso trabalho e nosso propósito para o universo editorial brasileiro. Ganhamos visibilidade, inúmeros contatos, além de doações de livros vindas de editores e escritores”, afirma o coordenador.
Para 2020 o objetivo é grandioso. Logo no início das atividades do Pegaí, fizeram um questionamento sobre qual seria sua meta a longo prazo. E a resposta do idealizador foi enfática: “Queremos disponibilizar um livro para cada habitante de Ponta Grossa”, disse Cerutti. Atualmente, isso representa algo em torno de 350 mil livros. “Vamos atingir essa meta ainda este ano, pois iremos ultrapassar a marca de 370 mil livros disponibilizados”. Mas ele sabe que esse trabalho depende da dedicação, do compromisso e do apoio de voluntários, parceiros e leitores. “Por isso, o Pegaí Leitura Grátis deixa um agradecimento especial a todos que colaboraram neste último ano para alcançarmos esses resultados e seguirmos com nossa missão de aproximar livros sem leitores de leitores sem livro”, conclui.