Participantes do IV Encontro Paranaense de Bibliotecários realizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foram levados para conhecer o Hospital de Livros do Instituto Pegaí Leitura Grátis na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG). Os profissionais, de todo o Brasil, ficaram encantados com a proposta que tem como missão ‘dar nova oportunidade para livros e pessoas’.

Presidente da Comissão Brasileira de Bibliotecas Prisionais, Catia Lindemann, do Rio Grande do Sul já conhecia a proposta e estava ansiosa em conhecer de perto o trabalho dos restauradores. “É incrível esse projeto. Os apenados poderem se empoderar da proposta e dar vida nova aos livros”, disse. Catia concorreu com a sua proposta de Bibliotecas Prisionais no Prêmio Inovare, na mesma categoria que o Instituto Pegaí foi inscrito com o Hospital de Livros. “Nossos projetos eram concorrentes”, explicou.

A presidente da Comissão havia dado uma palestra durante o evento da UEPG falando sobre a importância da implantação das Bibliotecas nos ambientes prisionais para a remissão de pena por meio da leitura. “É uma forma de familiarizar os presos com os livros para que eles possam utilizar a remissão de pena”, avalia, lembrando que a maioria dos apenados não tinham o hábito da leitura antes do cumprimento de pena.

A visita ao Hospital de Livros foi promovida pelo professor da UEPG Rauli Gross Junior. “A opinião dos participantes foi unânime: eles adoraram. Mas nunca haviam imaginado um projeto como esse dando certo em uma Penitenciária”, disse. Além de professor, Gross é presidente do Conselho Deliberativo da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC- Ponta Grossa).

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