Seguindo seu projeto de expansão, o Pegaí Leitura Grátis chega com duas novas estantes ao município de Quitandinha. Agora ele está presente em 15 cidades do Paraná

O Pegaí Leitura Grátis começou 2020 dando mais um importante passo em seu projeto de expansão. É que ele chegou à 15ª cidade no estado do Paraná. O município de Quitandinha, região metropolitana de Curitiba, agora conta com duas estantes do projeto: uma localizada no prédio da Biblioteca Cidadã e a outra, na Secretaria Municipal de Saúde.

A chegada em Quitandinha aconteceu com a ajuda do time de voluntárias que se formou na cidade, lideradas por Eva Regina Salak. Eva trabalha desde 2013 na Biblioteca Cidadã e sempre batalhou para movimentar aquele espaço e trazer novos projetos e oportunidades relacionados à leitura. Encontrou o projeto pelas redes sociais e logo fez contato para tentar implementá-lo. Depois de entender como tudo funcionava, o primeiro passo da voluntária, em novembro do ano passado, foi iniciar a arrecadação e registros de notas, da campanha “Transforme seu cupom sem CPF em leitura”.

Segundo o Secretário do Pegaí Leitura Grátis, Albino Szesz Junior, os recursos vindos dos cupons da Nota Paraná é o que viabiliza as expansões. “Assim temos como cobrir as despesas de transporte, estantes e identificação, por exemplo. A doação dos cupons contribui para que o projeto chegue cada vez mais longe”, destaca.

Para Eva, um dos grandes diferenciais do Pegaí é o fato de levar os livros para espaços fora da biblioteca, que é onde ela trabalha todos os dias. “Isso amplia o acesso à leitura e à cultura. E quando comecei a conhecer mais do projeto, me encantei! O Instituto Pegaí é idôneo, sem fins lucrativos, trabalha com voluntariado e ainda traz a ideia de expansão. Era uma excelente oportunidade para a nossa cidade”, conta.

As novas estantes já estão fazendo sucesso. Segundo Eva, os livros estão circulando e até doações já foram recebidas por lá. E quem tem a oportunidade de visitar os locais onde estão situadas as estantes, também está percebendo a movimentação que a chegada do Pegaí está fazendo. “A gente vê pessoas de idade lendo, crianças pegando os livros e indo correndo mostrar para o pai ou para a mãe… Só de ver isso nos sentimos felizes”, diz.

Trabalhando diariamente com livros, Eva sabe do impacto que eles têm na sociedade e nos leitores. “Disponibilizar o livro na estante do Pegaí é uma pequena sementinha que a gente planta. Mas o que a leitura faz pelas pessoas é muito maior! Através dela elas conseguem se conhecer mais, repensar, abrir a mente. Se estão em momentos difíceis, a leitura serve para dar uma ‘escapadinha’ da realidade e renovar as esperanças. É gratificante contribuir para isso”, conclui.

A expansão do Pegaí pelas cidades do Paraná reforça, ainda, a sua missão de “aproximar livros sem leitores de leitores sem livros”, ideia compartilhada por todos aqueles que contribuem com o projeto.