O espetáculo “Mulheres” dará início à parceria do Coro Cidade de Ponta Grossa e do Instituto Pegaí Leitura Grátis. O show é do Coro, e a arrecadação é da proposta de democratização de leitura.  As apresentações com este tema acontecem nos dias 25, 26 e 29 de maio no Cine Teatro Ópera. Os ingressos já podem ser garantidos Tozetto do Jardim Carvalho e no Conservatório Municipal. Basta levar um livro de literatura para a troca. Os livros não devem contar com selo Pegaí, já que para garantir seu ingresso, é necessária uma doação, e não devolução ao projeto.

Com “Mulheres”, o Coro traz algumas reflexões a respeito da mulher na sociedade. E para isso, utiliza diálogos de obras literárias e composições, como de Chico Buarque, Luiz Tatit, Vinicius de Moraes, Noel Rosa, Pixinguinha e Rita Lee.  “O musical é dividido em capítulos trazendo citações de Simone de Beauvoir sobre opressão, sexo, trabalho e feminismo, e dialogando com estas composições”, adianta a maestrina Carla Roggenkamp. “Está imperdível”, ressalta.

Antes mesmo de sua exibição, o Coro já vem “dando o que falar”. Em sua rede social um documentário sobre as Mulheres está instigando a imaginação do público. “Com este vídeo, estamos convidando o público a conhecer a história de diferentes mulheres”, conta o produtor do Coro, Eziquiel Ramos, citando a produção ‘Mulheres: a rosa da rosa’, que foi lançado na última semana. Com a produção, o Coro já adianta um pouco das reflexões propostas por meio do espetáculo. Preconceito, participação da mulher no mercado de trabalho e sexualidade estão presentes. O documentário aborda ainda a conquista da mulher em todas as áreas. “A mulher cresceu muito. Ela chegou chegando”, aponta a massoterapeuta Neusa Nunes, uma das personagens d”A Rosa da Rosa”.

O espetáculo “Mulheres” faz parte da temporada “Letra & Música” do Coro Cidade de Ponta Grossa. A proposta pretende, através da música, resgatar o valor da leitura. “O Coro entende que a música é um instrumento chave para alcançar a sociedade e instigá-la na reflexão de questões problemáticas”, justifica a maestrina.