09/05/2015
O exercício do desapego e o projeto Pegai
Por Priscila Magalhães Palmeira
Como já dizia Monteiro Lobato, um país se faz com homens e livros, e não é à toa que essa é a palavra motivadora e alavanca de um projeto super legal que venho, no meu artigo de estréia, contar um pouquinho para vocês, O Projeto Pegaí, que já está inclusive na boca do povo e na mídia de Ponta Grossa, Paraná, saindo em matérias impressas e em redes locais de televisão.
Muitos de nós, talvez por conta de nossa cultura, temos mania de guardar objetos, qualquer que seja, em armários, gavetas, e estantes. Mas o que acontece quando nos apegamos a algo que, mesmo sabendo que não voltaremos a mexer nele ou, nesse caso, a lê-lo? Isso mesmo, estou falando sobre montanhas de livros que orgulhosamente ostentamos em nossas estantes como troféus a serem expostos por sermos leitores.
E é justamente ai que entra o tema do texto que estou escrevendo hoje.
Histórias são criadas para serem lidas. Uma, duas, três, centenas de vezes, então, porque deixar nossos livros hibernando em estantes quando o melhor é compartilhar com quem ainda não leu e ajudar a enriquecer culturalmente nossas crianças, jovens e adultos?
Foi pensando justamente nisso, que o idealizador do projeto, o professor universitário, Idomar Augusto Cerutti, tomou a iniciativa de levar esse projeto adiante, e o que antes era uma ideia, virou uma realidade para muitos ponta-grossenses.
Mas eu vou deixar que ele próprio, o autor dessa iniciativa que está crescendo com a colaboração de muitos de Ponta Grossa, conte como tudo começou.